Uso do cinto de segurança no banco traseiro reduz em até 75% os riscos de morte

A morte do cantor Cristiano Araújo, 29 anos, e da namorada Allana Coelho Pinto de Moraes, de 19 anos, na madrugada do dia 24, em acidente de trânsito, chama a atenção para o uso do cinto de segurança também no banco de trás, já que muitos brasileiros ainda não têm esse hábito. Caso estivessem com o cinto, as chances de Cristiano e Allana terem escapado da morte eram grandes, pois eles não teriam sido arremessados para fora do veículo.

  Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que apenas 50,2% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi. Os entrevistados mostram mais consciência quando está no banco da frente, em que 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais dizem sempre usar o item de segurança.

Contudo, o cinto na parte traseira do veículo reduz mais o risco de morte, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona.

 “Ao utilizar o cinto de segurança no banco de trás, o passageiro também está protegendo o motorista e o carona, as pessoas que estão na frente do carro”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%.

Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade.

Campanha

A morte precoce do cantor Cristiano fez com que a modelo Bárbara Evans, juntamente com Débora Lyra, lançassem uma campanha pelo uso do cinto de segurança. Ela postou uma foto ao lado da Miss Brasil 2010 nesta sexta-feira, 26, em que as duas aparecem dentro de um carro, no banco de trás, usando o cinto de segurança. A ideia é desafiar amigos a postarem uma foto parecida, com a hashtag #CintoSalvaVidas. Com informações do Livramento Agora e do G1.