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Maior resistência em ambientes externos explica força da ômicron, indica estudo japonês

A variante ômicron é a que sobrevive mais tempo na pele e em superfíceis plásticas. A conclusão é de cientistas da Universidade de Medicina da Prefeitura de Kyoto, no Japão. Eles compararam o tempo de sobreviência do coronavírus originale suas variantes (Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron) em ambientes externos. A resposta foi que a Ômicron é a mais resistente, ficando até 21 horas nesses espaços.

Apesar disso, o estudo não indica se durante todo esse período o vírus tem o mesmo poder de infecção, ou se perde gradativamente com o tempo. A descoberta, no entanto, ajuda a explicar porquê a variante Ômicron conseguiu superar a Delta como predominante em muitos países.

Em superfíceis plásticas, por ordem, as variantes que resistem mais tempo são: 1) Ômicron (193,5 horas); 2) Alfa (191,3 horas); 3) Beta (156,6 horas); 4) Delta (114 horas); 5) Gama (59,3 horas). A cepa original foi a que menos sobreviveu, por 56 horas. Os pesquisadores testaram também a eficácia de desinfetantes à base de álcool contra o coronavírus. Todos foram eficazes contra o vírus.

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