Governo rebate críticas por reforma da Previdência dos militares
O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, rebateu nesta quinta-feira (21) as críticas de partidos políticos feitas ao governo por não ter apresentado ao Congresso a proposta de mudança nas aposentadorias dos militares junto com o proposta que abrange os trabalhadores dos setores público e privado.
Reforma da Previdência começa a tramitar na semana que vem
Marinho disse que a sociedade tem a garantia do presidente Jair Bolsonaro, feita em rede nacional, que a reforma da Previdência será equânime, todos participarão para restabelecer a normalidade do sistema que está falido.
Os políticos terão o mesmo tratamento dos aposentados do INSS, aposentadoria aos 65 anos de idade e o teto da Previdência, que hoje é de R$ 5.800. O mesmo vale para juízes, promotores, funcionários públicos, empresários, todos darão sua contribuição.
Nas palavras do secretário, o sistema previdenciário brasileiro é injusto porque poucos ganham muito e muitos ganham pouco. Os ricos se aposentam aos 55 anos e os pobres aos 65. A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) vai fazer os ricos se aposentarem na mesma idade dos mais pobres, que são a maioria no país.
Rogério Marinho explicou que a questão do regime previdenciário dos militares tem que tramitar o Congresso em forma de Projeto de Lei, não na PEC apresentada nesta quarta-feira (20).
Até 20 de março enviaremos ao Congresso o Projeto de Lei de reforma da Previdência dos militares, a tempo de tramitar em junto com a proposta para os setores público e privado. No total, são quatro ações do governo: a PEC da Previdência, a Medida Provisória que combate as fraudes, o regime previdenciário dos militares e o Projeto de Lei que endurece as regras e facilita a cobrança dos grandes devedores do INSS.
Marinho disse também que compreende as mudanças que o Congresso irá fazer nas propostas enviadas pelo governo, mas pediu espírito público aos deputados e senadores. Segundo ele, basta olhar a situação dos Estados que não conseguem pagar os servidores da ativa e os aposentadores para entender que o sistema previdenciário está falido. // R7