Estudo da Assosil mostra aptidão de Vitória da Conquista para fortalecimento da eucaliptocultura, com foco em diversos setores da indústria
A Associação dos Silvicultores do Sudoeste da Bahia (Assosil) apresentou, na última segunda-feira (13), para a prefeita Sheila Lemos, um estudo que objetiva trazer indústrias que consomem o eucalipto para Vitória da Conquista, tornando a cidade um polo industrial gerador de emprego, renda e desenvolvimento econômico para toda a região.
O estudo, desenvolvido pela Assosil em parceria com a vOceve Publicidade e Propaganda, mostra a aptidão e a viabilidade econômica do município ao desenvolvimento e fortalecimento da eucaliptocultura em larga escala e o seu uso nos mais variados setores da indústria, como a movelaria; produção de bioenergia; fabricação de celulose e produção de papel; construção civil; fabricação de produtos siderúrgicos; fabricação de produtos de borracha e plástico; medicamentos, produtos de limpeza e cosméticos, entre outros diversos setores da indústria e comércio que podem se beneficiar com a oferta local do eucalipto.
“Precisamos desenvolver uma economia nestas áreas degradadas e acreditamos que as florestas plantadas de eucalipto vão ser uma solução para toda a região desde Poções até Encruzilhada”, afirmou a prefeita. Segundo a gestora, o próximo passo, após o levantamento dos estudos sobre a cultura do eucalipto, será o ajuste do projeto apresentado, tendo como foco o lançamento do projeto nos primeiros meses de 2022.
O presidente da Assosil, Alber Rezende, destacou a satisfação por atender ao pedido da prefeita. “A gente acredita que esse material será o primeiro passo para captarmos novos investimentos para nossa região com aumento de emprego e renda. A visão empresarial da prefeita vai nos ajudar muito, pois ela já deu sugestões de como trabalhar e isso deixou a gente muito feliz”, disse Alber, entusiasmado.
A Bahia está em sexto lugar em volume de floresta e Vitória da Conquista e seis municípios próximos têm terra adequada para plantação de eucalipto com temperatura e relevo ideais e área já utilizada para outras culturas, realizando assim o reflorestamento. “Acreditamos muito no sucesso e na importância da cultura do eucalipto para o desenvolvimento sustentável da nossa região”, finalizou o presidente da Assosil.
