Brasil

Comissão do Senado alerta para relaxamento de medidas em meio à disseminação da variante delta

 

A rápida disseminação da variante delta, seus riscos e impactos, somados ao relaxamento de medidas de prevenção à Covid-19 e à necessidade de uma terceira dose de vacina, foram questões debatidas nesta sexta-feira (20) pela Comissão Temporária da Covid-19.

 

De acordo com a Agência Senado, especialistas e senadores convergiram que a situação momentânea é de muita preocupação e que é cada vez mais imprescindível a rápida expansão da vacinação em todo o país — que apesar de não impedir o contágio pelo coronavírus, ainda fornece a melhor resposta contra casos graves e óbitos — atualmente com 25% da população imunizada após segunda dose.

 

Relator da CTCOVID, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) pontuou que, em países onde a variante delta já apresenta alta propagação, pessoas não vacinadas estão entre o maior número de óbitos.

 

Do grupo técnico da Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, a epidemiologista Greice Madaleno do Carmo afirmou que o órgão ainda não verificou o aumento de casos pela variante delta para o Brasil. Com exceção dos idosos acima de 80 anos, há no momento decréscimo do número de casos e óbitos no país, segundo Greice.

 

Já o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alex Machado Campos afirmou que a disseminação da delta é uma preocupação do órgão, que utiliza os dados epidemiológicos para sua atuação. A gama é a variante mais predominante no país, com quase 14 mil casos. A delta já é a segunda, com 1.169 casos, seguida da alfa com 409 e beta com 3.