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Política Vitória da Conquista

Assistentes Sociais e estudantes falam sobre profissão durante audiência pública

A sessão foi realizada pelo mandato do vereador Ricardo Babão

A audiência foi realizada pelo mandato do vereador Ricardo Babão

Assistentes Sociais, alunos e professores participaram na noite dessa quinta-feira (14), na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), de uma audiência pública que discutiu a valorização da profissão, que tem o dia 15 de maio reservado para homenagear o profissional da área. A audiência foi de iniciativa do mandato do vereador Ricardo Babão (PSL) e proporcionou uma discussão a cerca da importância do profissional para o desenvolvimento social.

O evento lotou o plenário da Câmara Municipal

O evento lotou o plenário da Câmara Municipal

Aluno do 4º semestre da UNOPAR, Lucas Hipólito, relatou que há muito tempo já é um defensor do direito das pessoas. “Resolvi me graduar em algo que sempre fiz”. Ele parabenizou o vereador Ricardo Babão (PSB) pela realização do encontro e disse que estava “feliz de ver que a categoria está se juntando”.  Lucas lamentou ainda, a presença de apenas dois vereadores na audiência: “Infelizmente hoje aqui não só temos dois vereadores (Ricardo Babão e Professor Cori). Mas precisamos dos 21 parlamentares para tornarmos lei a presença do assistente social em cada escola, em cada posto de saúde. Temos que lutar”.

O universitário do 1º semestre da Universidade Paulista (UNIP), Anderson Brito, disse que ao ouvir o vereador Coriolano Moraes (PT), lembrou-se do fato narrado nos evangelhos quando Pilatos lava as mãos, podendo ou não condenar Jesus. “Não podemos lavar as mãos diante de qualquer cidadão”. Segundo o estudante, os órgãos públicos não podem lavar as mãos diante dos desafios dos profissionais. Finalizou parabenizando os profissionais presentes com destaque para a professora Kadija.

aluna do 1º semestre da UNIP e pediu a palavra para deixar uma mensagem para seus colegas de curso e profissionais que se encontravam na audiência: “a gente escuta falar que o trabalho do assistente social não é valorizado financeiramente, mas dentro de nós existe o assistencialismo, a vontade de ajudar o próximo. Nós não estamos querendo nos exaltar, queremos apenas uma graduação para o que já fazemos. Vistam a camisa e exerçam a profissão com amor. Esperamos sim a remuneração, não queremos ser um assistente social que ficamos em casa por conta do salário. Lutaremos pelo salário, mas em primeiro lugar, lutaremos pelo próximo”.

Ao fazer uso da Tribuna, Noélia Alves Dias, disse que é recém formada, além de ser técnica em enfermagem. “Muitos conhecem a minha história”. Afirmou ser moradora do bairro Nossa Senhora Aparecida há 21 anos. “Agradeço por tudo de bom que foi feito lá. Em tudo que se vai fazer, necessita do assistente social”. Salientou que é necessário que o trabalho deva ser feito de maneira adequada, seguindo preceitos. “A nobreza do nosso ato profissional está em acolher a pessoa e construir formas de superação. Se você julga pela roupa que está vestindo, não serve para ser um bom profissional”.