Bahia

Aliado de Bolsonaro e amigo de Kannário, ACM Neto não tem moral pra falar de segurança, diz petista

O deputado federal Zé Neto (PT) saiu em defesa do governador Rui Costa (PT) após o aliado petista ser alvo de críticas feitas por ACM Neto (DEM), ex-prefeito de Salvador. Provável candidato à sucessão estadual em 2022, ACM Neto divulgou um vídeo em que desqualifica a gestão estadual da segurança pública diante de recentes episódios de violência na capital, a exemplo de assassinatos no Porto da Barra e do ataque com saldo de 6 mortos e 12 feridos durante uma festa do tipo paredão, no bairro do Uruguai. Para o ex-chefe do Executivo municipal, os sucessivos governos do PT fracassaram no combate à violência”.

 

Em uma nota distribuída pela Secretaria de Comunicação (Secom) do governo, Zé Neto, por sua vez, rebate as declarações de ACM Neto, citando o nome do cantor e deputado federal Igor Kannário (DEM). Afilhado político do ex-prefeito, o músico, segundo Zé Neto, “já demonstrou publicamente seu desrespeito e inimizade com a PM, que presta relevantes serviços à sociedade baiana, enfrentando o crime organizado com coragem e inteligência”.

 

“Depois de gravar diversos vídeos defendendo Igor Kannário, ACM Neto agora vai a público fazer de conta que está preocupado com a segurança pública”, disse.

 

Na resposta ao ex-prefeito, o petista também afirmou que não sabe qual o interesse de ACM Neto em atacar o governo Rui Costa. “Aliado do presidente Bolsonaro, o ex-prefeito amigo de Kannário também deve estar querendo ver as pessoas armadas. Não tem moral para falar sobre segurança”, provocou Zé Neto.

 

De acordo com ele, diferentemente do que afirma ACM Neto, as administrações petistas fizeram investimentos históricos ao longo dos últimos anos. “Os governos do PT fizeram a maior contratação de policiais militares e civis da história da Bahia. Investiram em tecnologia, infraestrutura, promoções e, principalmente, em respeito. Muito diferente do grupo ao qual pertence o ex-prefeito, que sempre agiu com truculência e desvalorização da tropa”, afirmou Zé Neto.