Brasil

Novo saque do FGTS seguirá modelo adotado pelo auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal vai adotar a mesma sistemática de pagamento do auxílio emergencial na nova rodada do saque imediato do FGTS — que será de R$ 1.045 por cotista. Os trabalhadores vão receber o crédito em conta e terão que esperar alguns dias para sacar os recursos em espécie.

Segundo o presidente da Caixa, o objetivo é evitar filas nas agências durante a pandemia. O banco deve anunciar o cronograma na próxima semana. De acordo com a medida provisória que autorizou o saque do FGTS, os valores estarão disponíveis a partir de 15 de junho até 31 de dezembro.

— O FGTS tem o mesmo racional (do auxílio). Faremos o depósito e o saque acontecerá alguns dias depois. Isso vai permitir com que haja uma minimização das filas — disse Guimarães, em transmissão na rede social.

Segundo ele, dos 60 milhões de trabalhadores com direito ao saque do FGTS, 20 milhões não têm conta em banco e, nestes casos, vão receber o crédito em conta digital. O calendário de pagamento do FGTS também será ordenado por mês de nascimento.

Guimarães disse ainda que o cronograma de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial, previsto para ser anunciado na próxima semana, vai começar com os beneficiários do Bolsa Família, a partir da segunda quinzena de junho.

Os trabalhadores informais terão o crédito em conta digital e poderão pagar contas de concessionárias e realizar compras pelo aplicativo do celular. Para sacar o dinheiro ou fazer transferências para outras contas será preciso esperar 10 dias.

— O cronograma do Bolsa Família não será alterado e será em dinheiro, como foi na primeira e segunda parcela. Para as demais pessoas, faremos um deposito antes. Esse depósito antes do saque em espécie é muito importante para o equilíbrio entre pagar o mais rápido possível e minimizar as filas. Vamos depositar rápido e fazer o pagamento em espécie de forma organizada, de acordo com o mês de nascimento — explicou Guimarães.

A Caixa informou que pagou o auxílio emergencial para 58,6 milhões de pessoas no total de R$ 76,6 bilhões, considerando a primeira e segunda parcela. Um universo de 10 milhões de trabalhadores ainda aguardam o benefício na fila da Dataprev, responsável pela análise dos cadastros.

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