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General lamenta ‘fatalidade’ em ação do Exército que matou duas pessoas no Rio

80 tiros disparados disparados por integrantes de uma patrulha do Exército contra inocentes no dia 7 de abril não foi um assassinato

O general de Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, comandante militar do Sudeste, afirmou hoje (18) que os 80 tiros disparados disparados por integrantes de uma patrulha do Exército contra inocentes no dia 7 de abril não foi um assassinato. Duas pessoas morreram e uma pessoa ficou ferida na ação, no Rio de Janeiro. “Houve uma fatalidade… O pessoal tem colocado assassinato, não é”, afirmou o general aos jornalistas que acompanhavam a cerimônia do Dia do Exército, no QG da Força em São Paulo.

“Os soldados que estavam em missão na parte da manhã tinham sido emboscados. Quem como eu já esteve em uma situação dessa, de muita tensão, muito difícil… A gente, para julgar o que aconteceu, tem que esperar as investigações.” Segundo a investigação da Justiça Militar, os soldados teriam se confundido e disparado contra o veículo por ele ser similar ao que atacou a tropa mais cedo.

O músico Evaldo Rosa dos Santos, de 51 anos, estava no veículo a caminho de um chá de bebê com a mulher, o filho de 7 anos, o sogro e um enteado. Ele morreu na hora na frente da família. Seu sogro segue internado no hospital. Nove soldados do Exército estão presos pelo crime. O catador de materiais recicláveis Luciano Macedo, que tentou chegar ao carro para ajudar as vítimas dos disparos do Exército, também foi metralhado, estava em estado grave no hospital e morreu nessa madrugada. Ele deixou uma mulher grávida.

Fonte: Metro 1