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Espaço Mulher: De mulher pra mulher

Por Bia Oliveira

mulheresOlá minhas amigas! Hoje vamos tratar de um tema latente, que a cada dia bate à nossa porta e nos convida a participar: POLÍTICA.  Por que será que esse tema nos causa arrepio, nos enoja e nos leva a fingir que não estamos ouvindo esse chamado? A maioria de nós foge desse tema como se ele fosse o próprio demônio. Talvez ambos estejam até relacionados, pois dizem que o demônio é cheio de treitas, tal qual a POLÍTICA. Mas, esqueçamos o demônio, e falemos de política.

Falar de política por quê? Ora, porque as mulheres representam nada menos que 51,7% do eleitorado brasileiros, entretanto, a participação feminina na Câmara dos Deputados é de apenas 9%, número semelhante aos 10% registrados no Senado. Das 27 Unidades Federativas do Brasil (Estados), apenas duas são dirigidas por mulheres: Maranhão (Roseana Sarney, do PMDB) e Rio Grande do Norte (Rosalba Ciarlini, DEM). São Paulo, maior cidade do País, possui os mesmos 9% de vereadoras na Câmara Municipal. No Poder Executivo, a situação não é diferente: das 26 capitais, somente duas têm mulheres como prefeitas. Em Vitória da Conquista, terceira maior cidade da Bahia, dos 21 vereadores, apenas dois são mulheres: Lúcia Rocha (DEM) e Irma Lemos (PTB).

Segundo ranking que avalia a penetração política por gêneros em 146 países, preparado pela União Interparlamentar, o Brasil ocupa o modesto 110º lugar, atrás de nações como Togo, Eslovênia e Serra Leoa.

Garotas, a mulher já conseguiu chegar ao cargo máximo da República, a presidência, ocupada por Dilma Rousseff, ainda assim, é tímida a representação feminina no Poder Legislativo, mantendo-se inalterada mesmo depois da aprovação da Lei Eleitoral 9.100, promulgada em 1995, segundo a qual 20% dos postos deveriam ser ocupados pelas mulheres. Em 1997 é alterada para o mínimo de 30%.

Em 2010, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoveu uma reforma na lei, tornando obrigatória, 30%, a proporção mínima de participação das mulheres, mas os partidos políticos alegam dificuldades em atrair as mulheres para seus quadros. Nas últimas eleições legislativas, a média de candidatas à Câmara dos Deputados foi de 19%; para as assembleias legislativas, 21%. Precisamos mudar esse quadro nas próximas eleições.

Minhas amigas, em pleno século 21, a mulher ainda luta pelo direito à igualdade, ela quer o seu espaço na sociedade, mas há um espaço imenso esperando para ser ocupado e esse espaço não é preenchido por medo de se expor ou do embate com o sexo oposto. É chegada a hora de a mulher empreender uma nova “batalha” contra esse “terror” chamado POLÍTICA, pois é participando das decisões políticas que novas políticas públicas em favor da mulher poderão ser implementadas neste país.

Nós, mulheres, já somos a maioria dos eleitores do país, então por que não usufruir dessa vantagem para conquistar o eleitor? Por que não deixar de lado o medo do ridículo e conquistar esse espaço que nos pertence? Somos capazes de administrar tripla jornada de trabalho, dividindo o nosso tempo entre as atividades profissionais, o aprendizado contínuo e o lar, tudo com maestria, então, por que não seríamos capazes de entrar no mundo da política para defender os interesses da nossa população, os interesses da mulher, do idoso, das nossas crianças? Ninguém melhor que a mulher para conhecer os problemas que atingem esses setores da sociedade e buscar solução para saná-los, pois ela os vivencia a cada dia. Pensem nisso e mãos à obra! O Brasil precisa de mulheres politicamente ativas!