Brasil

Em rede social, modelo acusa Bruno Krupp de estupro

A modelo carioca Priscila Trindade usou seu perfil no Instagram, na última quarta-feira (3), para relatar que foi vítima de um estupro. O homem acusado por ela é o modelo e influenciador digital Bruno Krupp, que foi preso preventivamente pela morte do estudante João Gabriel Cardim Guimarães, no Rio de Janeiro.

Bruno está respondendo por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. No último sábado (30), ele pilotava uma moto sem placa, em alta velocidade e sem habilitação, quando atingiu João Gabriel.

Segundo Priscila, o estupro teria acontecido em 2016. Ela conta que eles ficaram na época e, depois do abuso, ela foi desencorajada a revelar o caso.

“O que aconteceu comigo foi há muitos anos, na época em que conheci ele… Eu o conheci numa roda de amigos, flertamos e depois de alguns flertes aceitei ir até a casa dele em Niterói para irmos a uma festa”, contou a modelo.

De acordo com Priscila, ela teria aceitado dormir na casa da modelo, já que morava no Rio de Janeiro. O modelo, então, teria deixado ela em sua casa e voltado para a festa.

“Ele chegou bêbado às 6h da manhã e me pegou à força. Falei várias vezes para ele parar e ele literalmente me forçou. Forçou MESMO. Depois de muito relutar, cedi e foi horrível. Era muito constrangedor porque, se eu gritasse, iria acordar a casa inteira e não tive coragem de ter uma atitude mais drástica. No meio da situação, ele pegou o celular e ainda tentou me gravar sem roupa na cama dele. Fiquei chateada, mas ele falava tanta coisa idiota que eu só pensava em ir embora “, narrou a modelo em uma série de stories no seu perfil no Instagram.

Priscila contou ainda que, na época, não se sentiu não denunciou porque se sentiu julgada por ter ficado com Bruno Krupp.

Procurado pelo G1, o advogado de Bruno disse que tomou conhecimento dos relatos da modelo, mas que os enxerga como oportunistas.

“Só posso pensar que se trata de um oportunismo de ocasião. Supostas situações que aconteceram há anos, que não foram denunciadas à autoridade policial e que vêm à tona agora? Quando o Bruno está passando por uma situação infeliz como essa de estar envolvido em um acidente que vitimou uma pessoa?”, disse o advogado.

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